CIRANDA CORAL

A proposta da Ciranda Coral para o FESTA 66 é fazer uma apresentação interativa de músicas de teatro com a participação do público. Regente: Claudia Rodrigues, especializada em Práticas Criativas em Pedagogia Coral pela Rider University (EUA).

PROJETO LEIA SANTOS – DISTRIBUIÇÃO DE LIVROS

O ‘Leia Santos – Um incentivo à leitura’, da Secretaria de Cultura de Santos, é uma ação de fomento à distribuição gratuita de livros e gibis em espaços públicos da Cidade, como praças, ruas, jardins da praia, entre outros pontos.

OFICINA ROBO ART

Link para inscrição: https://forms.gle/EV5skdApx5EKX4Eo8 Este workshop, também pretendido como uma vivência performática, procura esmiuçar as tecnologias, conceitos e dramaturgias de corpo fruto da pesquisa da Robo.Art (São José do Rio Preto) com base em um compartilhamento dos saberes adquiridos na processo de desenvolvimento dos trabalhos interdisciplinares do agrupamento. É proposto uma formação investigativa baseada no desenvolvimento do espetáculo, tais como suas traquitanas eletrônicas, dramaturgia e concepção. Será abordada, de maneira introdutória, a criação e o uso de aparatos MIDI (microcontroladores Arduinos) dentro do espetáculo intermídia “Corpomáquina”, suas possíveis variáveis de instrumentalização, o hackeamento dos dispositivos tecnológicos, suas funções e aplicações na corporalidade do movimento. Também explanará sobre a construção coreográfica, treinamento e sua pesquisa de motricidades.  Dividido entre teórica e prática, a ação também se desdobra em um exercício de experimentação em live performance que coloca o público participante dentro da instalação da obra.

OFICINA – QUEM BORDA UM PONTO, NARRA UM CONTO

Link para inscrição: https://forms.gle/EV5skdApx5EKX4Eo8 A intenção desta oficina é trazer como metodologia parte do processo de dezesseis meses de pesquisa do espetáculo: “Fubá – uma receita para o tempo”, contemplado pela 5ª Edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia da Cidade de São Paulo (2020/2022). Pensando estrategicamente em como criar uma dinâmica de teatro para o ensino, partimos de três pontos que também nortearam nossa pesquisa para o trabalho: história oral, bordado e teatro. O bordado acontece em roda, como uma ciranda, e embalados pelas nossas próprias histórias, construímos uma narrativa cênica, e a cada ponto bordado, partiremos de um conto narrado. A cada cidade um encontro, e a cada encontro diversas partilhas, um troca entre as coletivas e espaços que nos recebem e o público presente. O processo colaborativo se faz no trabalho de escutar, alinhavar e coser sentidos.  Será um encontro para cada espaço/cidade que nos recebe e acolhe, com duração de 04h, sempre em contra período a apresentação, ou seja, oficinas ministradas entre o período da manhã e início da tarde, com apresentações projetadas para o entardecer, com agendamentos prévios em diálogo com cada cidade. E será oferecida para atrizes, atores, e também não artistas da cena, mas que tenham a curiosidade da pesquisa do bordado e/ou da história oral.  A oficina será ministrada pelos fundadores do grupo de teatro Impacto Agasias Wallace Borges, também diretor do espetáculo, e Henrique Sanchez, também ator pesquisador do trabalho. Henrique, além de ator, é artesão com conhecimentos em bordado de mão livre.

ORQUESTRA MUNICIPAL DE SANTOS – ÓPERA O AFIADOR DE FACAS, de Piero Schlochauer

A obra foi vencedora do 1° Concurso de Composição de Ópera do Fórum Brasileiro de Ópera, Dança e Música de Concerto – FB-ODM. A obra é um drama familiar, narrado de forma não linear, que tem como pano de fundo o apelo do afiador de facas oferecendo seus serviços na rua. A direção musical do espetáculo é do maestro Luis Gustavo Petri. Criada em 1994 por força da Lei Complementar nº 133, a Orquestra Sinfônica Municipal de Santos (OSMS) fez sua primeira apresentação em julho de 1995, na época com apenas 16 músicos. Ao longo destes 29 anos, o grupo erudito se transformou em patrimônio da cultura local, sempre inovando e fazendo um intenso trabalho de aproximar a música clássica do grande público. A sinfônica santista tem uma programação contínua, fazendo apresentações gratuitas sempre às últimas quintas-feiras de cada mês, levando obras de grandes compositores e, muitas vezes, unindo o tradicional ao popular. Seguindo esta linha, durante suas temporadas, o grupo se apresenta em igrejas e praças, sempre arrebatando os espectadores e renovando o seu público. Por anos, a sinfônica desenvolveu o projeto Do, Ré, Mi, em que crianças das redes de ensino pública e privada assistiam a apresentações exclusivas, onde também tinha a oportunidade de terem seu primeiro contato com a música clássica. Alguns dos atuais integrantes da OSMS decidiram se tornarem músicos após participar do projeto Do, Re, Mi. Desde 2018, a sinfônica de Santos é atração principal do show do Réveillon na Praia, que concentra público de mais de 1 milhão de pessoas. Na temporada 2022, o grupo apresentou o show ‘Clássicos do Rock’, no Teatro Sergio Cardoso, além fazer espetáculos na Sala São Paulo, no Festival de Inverno de Campos de Jordão e no Encontro de Cidades Criativas da UNESCO. Já em 2023 teve como destaque o concerto com o cantor Zeca Beleiro e outro em homenagem à Rita Lee. Retirada de ingressos 1hora antes na bilheteria do teatro.

OFICINA – MÚSICA COMO NARRATIVA NO TEATRO POPULAR

Link para inscrição: https://forms.gle/EV5skdApx5EKX4Eo8 A Cia Navega Jangada propõe uma vivência com 2 horas de duração para um público de até 30 pessoas, acima de 15 anos (com ou sem experiência em teatro e música). Propomos entender e explorar um pouco do teatro popular e suas possibilidades, seus tipos, sua corporeidade, e principalmente sua musicalidade. Os participantes poderão experimentar as funções da música na cena, ritmos e emoções, tons e sensações, a palavra cantada e sua função narrativa, música de cena complementar, sonorizações e efeitos. Criaremos pequenas cenas que serão musicadas com a ajuda do elenco e do diretor musical do espetáculo e apresentadas ao final da proposta. Ministrantes: Rodrigo Regis (diretor musical)/ Talita Cabral (diretora)

OFICINA – PALAVRAS TIRADAS DO MANGUE: LABORATÓRIO DE DRAMATURGIA COM VITOR BIAZIN

Link para inscrição: https://forms.gle/EV5skdApx5EKX4Eo8 Neste Laboratório de Dramaturgia, artistas de diferentes mídias e linguagens que queiram aprofundar suas técnicas de escrita e estreitar sua relação com a natureza das palavras, vão se deparar com diferentes estímulos concretos e físicos para elaborarem suas escritas cênico-poéticas. Dar vazão à criatividade a partir de disparadores firmes que, longe de podar ou acorrentar as ideias em uma estrutura formal, aqui aparecem mais como faróis norteadores de apoio e respaldo aos criadores em risco. Ao final da Oficina, os dramaturgos vão sair com uma cena-esboço resultante da experiência vivenciada ao longo do curso, construída e aprimorada a partir das provocações do ministrante e dos colegas de turma. LMT (Laboratório de Mídias e Tecnologias), no SESI SANTOS – Avenida Nossa Senhora de Fátima, 366 – Jardim Santa Maria – Santos/SP

OFICINA – VIEWPOINTS

Link para inscrição: https://forms.gle/EV5skdApx5EKX4Eo8 Trata-se de um sistema que proporciona a prática cênica por meio de sessões de improvisação, circunscritas por princípios filosóficos ligados a categorias diferenciadas de tempo e espaço. Treinar Viewpoints convoca o intérprete a considerar o público durante todo o tempo de treinamento, bem como institui procedimentos de trabalho coletivo e autoral. É uma técnica de improvisação que pode ser praticada por qualquer pessoa, não somente artistas

SARAU DA VILA – REABERTURA com AS ABACATEIRAS e DJ JÔ DISCOLADA

Exposição “Vila do Teatro  – 12 anos”, shows com As Abacateiras (forró), Diego Alencikas e Lelê Lótus e discotecagem com Jô Discolada nos vinis.  Anfitriã: Shey Lona. “Vila do Teatro – 12 anos.”   Exposição multimídia de reabertura do espaço,  com fotos, figurinos, adereços e materiais cenográficos  dos grupos Trupe Olho da rua, O Coletivo e Os Panthanas   que ocupam a Vila desde 2012,  além do acervo do Movimento Teatral da Baixada Santista e biblioteca. A exposição fica aberta até dia 1 de setembro dentro do FESTA 66. Abacateiras é um grupo de forró de rabeca que não se acanha em cantar coco, ciranda e maracatu. Formado por artistas da cena e da música que amam cantar, tocar e compor em conjunto, fazem a poeira subir do chão e a sola da sandália arrastar sem parar ao som do sobe e desce do arco da rabeca. Diego Alencikas e Lelê Lótus  O repertório mistura ritmos e gêneros da nossa música brasileira. Clássicos da MPB, Samba, Bossa Nova, Forró, Reggae e Axé ganham versões interpretadas em formatos de banda, que surgem a partir do seu “violão e voz”, unindo talentos e mesclando sonoridades de percussão, cordas e sopros. O trabalho também conta com canções autorais, que trazem essas influências de ritmos brasileiros aliadas aos sons mais contemporâneos e ao estilo de vida caiçara. Colecionadora de vinil de longa data, Dona  Jo assumiu,em 2016  a sua persona artística,por meio do projeto Discolada como sugere o nome,as bolachas são os ponto forte de sua performance. Sua referências vem sempre bem variadas dos bom reggae até o jazz soul bossa nova e brasilidades. Faz parte da coletiva uhmanastv coletiva vinilicas e também da coletivacesta.  Espera a boa música tradicional brasileira,misturada com elementos de uma missa cantada congolesa e as raízes reggae que já viraram assinatura da artista Zeca, também conhecido como Shey Lona, é uma figura proeminente nas artes cênicas, com uma rica trajetória que abrange 24 anos de atuação. Atualmente cursa Licenciatura em Teatro na Universidade de Brasília onde se dedica aos estudos da performance drag.  Sua dedicação às artes do teatro, dança e circo, em papéis de ator, palhaço e drag, o levou a criar um curso pioneiro em 2010 para a formação artística de artistas drags. Desde então, esse curso tem crescido e evoluído ao longo de mais de 30 edições presenciais, impactando mais de 400 drags em todo o país. Além de suas realizações artísticas, Shey Lona agora desempenha o papel de diretora e produtora geral do “SEREIAS”, o Festival Santista de Arte Drag. Esse evento inovador, o primeiro do gênero na cidade de Santos, que tem como objetivo exaltar e difundir amplamente a arte drag, proporcionando um espaço onde a criatividade, a diversidade e a expressão ocupem os espaços.

GIZ

Encenado por uma professora, Giz é a reflexão sobre o cotidiano de trabalho dentro das escolas brasileiras, cheio de conflitos e desafios. Com um pano de fundo baseado em vivências de sala de aula, a história é contada transpassando elementos reais e ficcionais, apostando na estética do exagero como linguagem de denúncia da precarização do trabalho docente, do adoecimento dos professores e das limitações do modelo pedagógico que  não atende às reais necessidades humanas do nosso tempo.