VOZES VELADAS

“Vozes Veladas” é um espetáculo cênico-musical que discute a censura no Brasil, desde à invasão aos dias atuais, a partir do resgate de textos censurados durante a ditadura militar (1964-1968). Com atores, um historiador, música ao vivo e projeções, o projeto revela obras proibidas e celebra a resistência artística. O espetáculo apresenta dramaturgia única, combinando análises críticas e elementos ficcionais, material documental, além de músicas originais inéditas. Um caleidoscópio, uma colagem, que aborda a censura contemporânea, promovendo o debate sobre liberdade de expressão e acesso à cultura numa sociedade democrática.   Classificação Indicativa: 16 anos

BAIXADA HIP HOP SHOWCASE

Nessa noite tão incrível, a convite do Festa 66, o Grupo Baixada Hip Hop trás seus alunes, Projetos e Convidades para uma apresentação de se emocionar, abrindo a noite com o Pocket Welcome to the Circus, que é o espetáculo atual do grupo,  depois para o ato 2, apresentações dos alunes, Projetos e convidades pra encerrar com chave de ouro.

LANÇAMENTO DE LIVROS E LEITURA ENCENADA VILA SOCÓ

“Cadernos de Pagu – manuscritos inéditos de Patricia Galvão, organização de Lucia Teixeira,  Patrícia Galvão, Pagu, foi a autora homenageada da Festa Literária Internacional de Paraty e tema de mais um livro de sua biógrafa Lúcia Teixeira, presidente da Universidade Santa Cecília (Unisanta). Pagu está de volta em cinco cadernos manuscritos inéditos dos anos de 1920 a 1960 (até sua morte), revelando aspectos desconhecidos, a partir da incursão de Pagu no Modernismo Antropofágico, a produção de texto na fase de adesão político-partidária, seus primeiros passos como dramaturga, em inéditas peças teatrais, a partir de 1931, além de escritos sobre literatura e outros escritores e algumas cartas para Oswald de Andrade e Geraldo Ferraz, entre outros.  “Breves Apontamentos Sobre o Teatro Das_Nas_Pelas Periferias Brasileiras”, o livro, de quase 800 páginas e produzido entre 2020 e 2024, traz um estudo meticuloso de historiografia teatral no Brasil, propondo um outro e polifônico olhar sobre as artes cênicas nacionais para além das capitais paulista e fluminense, buscando um diálogo, como manifesta o título do livro, das, nas e pelas periferias.  “20 anos da Trupe Olho da rua: um coletivo teatral nascido às margens do atlântico santista e em andanças pelos espaços públicos do Brasil”, 20 anos de resistência levando teatro de rua para as ruas e espaços públicos de Santos, Baixada Santista, São Paulo e pelo Brasil. A obra traz relatos, fotos, registros da trajetória e uma perspectiva de um coletivo teatral que sempre esteve à margem da sociedade, ambos com organização de Alexandre Mate. “MONTECLA! A Terrível e Inesperada Jornada de um Palhaço Sonhador” de Tales Ordakji. O ponto de partida da história é a retomada de sonhos, vocações, adversidades, amores, quedas e amizades ao longo da vida de um artista circense, o palhaço Montenegro.  Leitura Encenada “Vila Socó” com  Coletivo 302.  Grupo artístico e de pesquisa, reconhecido como Ponto de Memória, Ponto de Cultura e Utilidade Pública Municipal. Fundado em 2014, é vencedor do Prêmio Shell de Teatro de 2023, na categoria “Energia que vem da gente”. Desenvolve, dentre diversas atividades, a trilogia teatral industrial “Zanzalá” que conta a história de três bairros operários de Cubatão. Sua pesquisa destaca a valorização da memória, identidade, pertencimento e ancestralidade do seu território e a busca pela ressignificação de seus imaginários.      A Leitura encenada de Vila Socó, apresenta a dramaturgia da última obra da trilogia industrial desenvolvida pelo Coletivo 302, que conta a história dos 40 anos do incêndio do bairro operário de Cubatão-SP. Vila Socó, um lugar edificado sobre as palafitas, o mangue e os oleodutos.   Projeto Leia Santos  O ‘Leia Santos – Um incentivo à leitura’, da Secretaria de Cultura de Santos, é uma ação de fomento à distribuição gratuita de livros e gibis em espaços públicos da Cidade, como praças, ruas, jardins da praia, entre outros pontos.  O ‘Leia Santos’ já realizou mais de 720 atividades de rua, contemplado mais de 70 mil pessoas apenas com a sua biblioteca móvel. A dinâmica do projeto consiste de campanhas de doação de livros feitas pela Secretaria de Cultura; esses livros são entregues pela população nas bibliotecas da Cidade ou são retirados em domicílio pela equipe do projeto que, posteriormente, tria e limpa esse material, fazendo-o circular nos bairros da Cidade com uma biblioteca móvel.

CHICO E ELAS

ENCONTRO DE CORAIS O Coral Municipal de Santos têm o prazer de apresentar o Projeto Vivências, que esse ano trará  o concerto Chico e Elas, uma homenagem a um dos maiores compositores Brasileiros, Chico Buarque. O projeto Vivências tem o objetivo de  proporcionar ao Coral Municipal de Santos, a oportunidade de desfrutarem da regência de 9 maestras, sendo 8 convidadas,  e a maestra oficial do Coral, Nailse Machado. As maestras convidadas são Cláudia Rodrigues, Denise Yamaoka, Fernanda Tavares, Iva Passos, Lucia Fidalgo, Renata Cabral, Simone Schumacher e Sônia Onuki. O Coral apresentará algumas fases do compositor Chico Buarque, dando ênfase especialmente para as canções que retratam com enorme sensibilidade o universo feminino, algo que o Chico sempre soube explorar com maestria. O acompanhamento ficará por conta do pianista Mário Tirolli, do contrabaixista Rogério Duarte e do percussionista Gilson Koch.

FEIRA AFROTU

Coletivo AfroTu (“Afro” – AFROobrasileiros, AFROdescendentes + “TU” que é uma característica linguística da população santista) é um coletivo de artesãos/ãs, artistas, designers e representatividade. O Coletivo AfroTu tem como missão resgatar e valorizar a identidade afro-brasileira, fortalecer ações coletivas, sociais, arte, cultura, sustentabilidade, afroempreendedorismo e representatividade, mantendo a identidade Santista e a economia criativa da região.

EXPOSIÇÃO PAGÚ

Patrícia Galvão (Pagu), escritora, militante e mártir, é uma garota de sorte. Viveu todas as grandezas e misérias destinadas a alguém do seu talento e coragem e ganhou uma sobrevida que a tornará para sempre objeto de estudo e espanto. Para isso, conta com uma tutora inestimável: Lúcia Teixeira, criadora do Centro Pagu Unisanta, em Santos, abrigo de mais de três mil documentos e imagens catalogados, digitalizados e fonte para tudo que lhe diga respeito. Os livros, filmes e exposições produzidos sobre ela revelam uma mulher à prova das biografias convencionais e a salvo do realejo modernista. Tudo que nasceu das mãos e do coração de Pagu importa – e é isto que Lúcia nos oferece a cada título. A exposição “Viva Pagu”, de curadoria de Lúcia Teixeira, traz cartas, manuscritos e fotografias inéditas da musa modernista. São imagens que resgatam vida e obra de Patrícia Rehder Galvão, Pagu (1910-1962), participante da terceira geração do Modernismo brasileiro, política militante, romancista, desenhista e poeta, incentivadora da Cultura e mulher precursora em várias áreas. Dividida em três atos, a exposição apresenta Pagu destrinchando silêncios e, no mínimo, intrigando seu interlocutor. Em destaque, a realidade brasileira dos anos 1920 aos anos 60 , com suas tensões políticas e manifestações culturais. É baseada na trilogia Pagu, de Lúcia Teixeira: “Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão”; “Pagu- Livre na imaginação, no espaço e no tempo”, “Croquis de Pagu” e no novo livro, ”Os Cadernos de Pagu- manuscritos inéditos de Patrícia Galvão”. O primeiro ato registra o surgimento no Modernismo Antropofágico; o segundo aborda a militância política, a entrega total a uma causa; o terceiro mostra a jornalista antenada com o novo, a militância cultural, o amor à arte, à literatura e ao teatro. As frases que designam cada ato foram retiradas de poema de Patrícia Galvão.

PEGA A VISÃO

Fotografar é arte de desenhar com a luz, a forma de eternizar o momento preciso. Desde que surgiu, em 1826, a fotografia tem a função de registrar o tempo e o espaço e unir a poesia e a dureza do real. Hoje é uma manifestação muito popular, mas nem sempre foi assim. Antigamente fotografar era uma atividade com um custo alto, seja no período analógico, com os filmes, ou posteriormente, no início do período digital. Comprar câmeras, lentes e acessórios não era possível para todos, principalmente no nosso país tão desigual. O tempo passou e a tecnologia trouxe para a luz uma realidade com desenhos mais democráticos, graças às câmeras integradas aos aparelhos de celulares. A melhora constante da qualidade técnica desses equipamentos também é um fator importante para a abundância de produção imagética nos nossos tempos, mas existem formas de expressão e registros de muitas histórias e locais que necessitam ganhar espaço e visibilidade. Nesse contexto surge o projeto “Pega a Visão”, iniciativa da Secretaria de Cultura de Santos. Por meio, de Oficinas de Fotografia realizadas no Morro da Vila Progresso e Morro do São Bento, moradores puderam registrar com celulares, os locais, as pessoas e as belezas de seus próprios territórios. Com orientação e curadoria da fotógrafa e arte educadora Kelly Jandaia, as 20 fotos que compõem essa exposição são uma pequena mostra da diversidade dos lugares e olhares da vida que pulsa no cotidiano da cidade alta.

VILA BELMIRO – Ensaio Aberto

A narrativa do espetáculo VILA BELMIRO é localizada no período da intervenção militar na cidade de Santos, e discute sua ação e efeitos sobre a população local através da identificação dos seus personagens, materializados nos destinos da heroína Dona JACIREMA, “santista três vezes, no nome, no time e no coração”, santista da gema e da clara, personagem de características singulares, bem delineadas, do forte acento nas palavras, o gosto pela culinária, e sua índole de teimosia vanguardista (justo legado dos imigrantes anarquistas) pontuada nas suas (tantas) recordações. Pessoa simples, moradora quase por toda a vida do bairro da Vila Belmiro. Viúva de Juremar (portuário) e refém do “desaparecimento” dos seus quatro filhos durante o período da ditadura militar no país, todos com nomes de mar: Ademar, Osmar, Mário e o Disouza.

ROTEIRO AFROMOCHILANDO – CAMINHADA QUILOMBOS HISTÓRICOS DE SANTOS DO SÉCULO XIX

A Caminhada é um roteiro sobre Afroturismo, que tem como objetivo apresentar um percurso, pensado e elaborado para visibilizar e valorizar as histórias de personalidades negras, assim como fatos e lugares de grande relevância histórica desde o período em que o negro se encontrava na condição de escravizados. Durante a Caminhada Quilombos Históricos de Santos, são apresentadas narrativas históricas sobre os Quilombos do Pai Felipe, do Jabaquara, do Santos Garrafão e de outros lugares, também sobre fatos e personagens que se relacionam à história da contribuição da população negra para a construção da Santos atual. Nosso encontro será dia 24 e 31 de agosto, sábados, às 9h, em frente à sede da CET, na Av. Rangel Pestana, 100, esquina com a Av. Ana Costa, em Santos.Termina no Centro Histórico, às 13horas. ⏰ início da atividade será, pontualmente, às 10 horas. Seguem dicas para você ter conforto durante a Caminhada: 👟 usar roupa e calçados confortáveis (não usar chinelo),👉🏾protetor solar,🧢boné,👉🏾levar garrafa de água,🎒carregar pouca coisa,👉🏾usar álcool em gel. Até lá! Equipe Mochilando

O MERGULHO

Surge ao longe um carrinho de infláveis de praia. De dentro dele, a palhaça Meleca revela suas memórias trazidas do mar. Entre garrafas mágicas, papéis aromáticos e bóias de malabarismo, Meleca anuncia seu número mais arriscado: o mergulho no copo d’água.